Os meus Versinhos.."Um oleado velhinho"

Um oleado velhinho

o manto de neve cai sem fim
sobre as folhas secas do Outono
Gelada e fria como que assim
metendo as flores num belo sono
elas pouco se importaram de mim...

Como um jardineiro abandonado
que não tem flores para cuidar
vou limpando a neve com cuidado
não vão as marotas , acordar
Cobrindo-as com o velho oleado

Ha ! é um oleado tão velhinho
que viveu tão doces momentos
que eu aconchego com carinho
não và ele com os maus ventos
voar , e tomar outro caminho

é um plastico velho sem idade
com buracos e muita serventia
que as vai guardar da Tempestade
até que por fim. Num outro dia
a Sol as acorda , com naturalidade

Fernando 16/1/10

UMA REFLEXÃO PROFUNDA

UMA REFLEXÃO PROFUNDA...!!!

Era uma vez um pardal cansado da vida.
Um dia, resolveu sair voando pelo mundo em busca de aventura.
Voou até chegar em uma região extremamente fria, foi ficando gelado até não poder mais voar e caiu na neve.
Uma vaca vendo o pobre pardal naquela situação, resolveu ajudar e cagou em cima dele.
Ao sentir-se aquecido e confortavel, o pardal começou a cantar.
Um gato ouviu o seu canto e foi até lá, retirou-o da merda e o comeu.

MORAL DA HISTÓRIA

1) Nem sempre aquele que caga em vc é seu inimigo;
2) Nem sempre aquele que tira vc da merda é seu amigo;
3) Desde que vc se sinta quente e confortavel, mesmo que esteja na merda, conserve seu bico fechado;
4) Quem está na merda não canta.

Mes origens...Tràs os Montes..

A fonte das 7 bicas

A lenda dizia que as raparigas casadoiras que bebessem dessa àgua..

 antes da Lua aparecer no çeu...

Que encontrariam um marido..!

Poema de uma canção de Artur Ribeiro .

Se te queres casar
Anda, meu amor, à fonte comigo,
Eu peço ao Senhor p’ra casar comigo,
Verás se é ou não
Verdade o que eu digo.

Vamos pelos campos fora
Para a Senhora da Hora,
Hoje sem bailar não ficas,
Antes que a lua desponte
Vamos beber água à fonte,
À fonte das sete bicas,
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Os meus Versinhos.." Essas pinhas que fazem o meu teto"

Essas pinhas que fazem o meu teto

Essas pinhas que fazem o meu teto
Nao são so, umas simples pinhas
Deixam passar tambem o afecto
Eu guardo as màgoas ,são minhas!!

Olhei para o çéu , so um instante
Como um homem simples pode olhar
Ouço um piar , no arvoredo distante
Hà como uma màgoa ,naquele trinar

Começava o dia ,era muito cedo
Uma manha luminosa e fresquinha
Um cuco timido , cantava a medo
Mas seria talvez uma cuquinha?

Sentia tristeza naquele cantar
Que pênsava eu ser , o medo?
Talvez do vento trazido do mar
Soprando das dunas , no arvoredo
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Nao mais voltou ( digo com tristeza)
Esse cuco a dar-me as boas vindas
Sei que são os milagres da Natureza
Sei que Ela nos dà coisas tão lindas

(Fernando/9/2010)